No exterior, as bolsas na Europa fecharam em alta nesta terça-feira. Os investidores estiveram atentos a balanços corporativos e também a indicadores da região. Na agenda de dados, o índicede gerente de compras (PMI) da indústria da Zona do Euro avançou de 58 pontos em dezembro a 58,7 pontos em janeiro, na máxima desde agosto do ano passado, porém abaixo da leitura preliminar e da previsão, ambas de 59 pontos.
Na Alemanha, o PMI industrial subiu de 57,4 pontos em dezembro a 59,8 pontos em janeiro, na máxima em cinco meses, mas também inferior à leitura
preliminar e à prévia, ambas de 60,5 pontos. Ainda na região, a taxa de desemprego caiu de 7,1% em novembro a 7% em dezembro. Analistas previam, neste caso, 7,2%.
Após os dados do mercado de trabalho, as bolsas europeias ampliaram ganhos. Nos EUA, em sessão volátil, os mercados acionários firmaram-se em alta no final da tarde. Entre os setores, o financeiro, o de serviços de comunicação e, sobretudo, o de energia se destacaram.
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No mercado de commodities, o petróleo fechou próximo da estabilidade, à espera da OPEP+ e avaliando balanço da Exxon Mobil. Aqui no Brasil, o Ibovespa resistiu em alta ao longo de toda a tarde e fechou com avanço de 0,97%, aos 113.228 pontos e giro financeiro de R$ 27 bilhões.
O índice foi impulsionado pelas duas principais ações de primeira linha, Vale e Petrobrás. Ao mesmo tempo, em mais um sinal de fluxo de
estrangeiro entrando, o dólar vs. real fechou com queda de 0,62%, cotado aos R$ 5,27/US$, ajudando os juros futuros a declinar.
Em termos de dados econômicos, os investidores acompanharam a divulgação da balança comercial de janeiro que apresentou um déficit de US$ 176
milhões no período. Na agenda desta quarta-feira, destaque para a definição de juros no Brasil (reunião do Copom).