Dados mostrando resiliência do mercado de trabalho e do setor de serviços nos Estados Unidos ampliaram as expectativas de que o FED, o Banco Central norte-americano, eleve os juros nas próximas reuniões, uma vez que a inflação ainda distante da meta dificilmente será controlada sem que a atividade econômica apresente desaceleração. Neste cenário, o juro do título do governo norte-americano de 2 anos chegou a atingir o maior nível desde 2006, pressionando os ativos de risco e influenciando os demais mercados globais.
Leia também
Na Europa, as bolsas encerraram em queda de mais de 2%, pressionadas também por dados de atividade na região, que confirmam temores de uma recessão à frente, enquanto em Nova York, os índices tiveram quedas próximas a 1%. No Brasil, investidores seguem de olho em Brasília, em meio às sinalizações sobre a votação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados ainda hoje.
Ainda assim, com exterior em baixa, o Ibovespa apresentou tendência negativa e recuou 1,78%, aos 117.426 pontos, e giro financeiro de R$ 22 bilhões. Sob um ambiente de maior cautela, o dólar encerrou o dia em alta de 1,64%, aos R$ 4,93. Para amanhã, o destaque da agenda internacional fica por conta do payroll (o relatório oficial do mercado de trabalho) nos Estados Unidos, referente ao mês de junho. No Brasil, sai o IGP-Di, também de junho.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos