A terça-feira (7) foi marcada pela leitura da ata da última reunião do COPOM que indicou, mais uma vez, a postura de continuidade no ritmo de corte de juros adotado até aqui, leia-se cortes de 0,5pp. Com isso, a curva de juros futura teve ajustes para baixo praticamente em todos os vencimentos, negligenciando as dúvidas fiscais, mas em busca de refletir a continuidade do afrouxamento monetário.
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Em resposta, o Ibovespa teve sessão positiva com destaque para os setores de consumo e construção civil, que são mais sensíveis aos juros longos. Ao final do pregão, o principal índice acionário tinha alta de 0,71%, cotado aos 119.268 pontos e giro financeiro de R$ 28,3 bilhões. No sentido contrário, o dólar se descolou do exterior e teve desvalorização frente ao real de 0,26% aos R$ 4,88.
Vale ressaltar, que a julgar pelo comportamento dos destaques negativos na bolsa, a sessão poderia ter sido ainda melhor, uma vez que Vale e Petrobras, relevantes para o índice, figuraram entre as maiores quedas, acompanhando o desempenho fraco das commodities hoje. A cotação do petróleo, inclusive, teve forte queda, atingindo nível que não se via desde julho. Neste caso, o comportamento dos preços do minério de ferro e do barril de petróleo recuaram na esteira de dados de exportação decepcionantes vindos da China.
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Além deles, na Europa, o baixo apetite ao risco, com bolsas mistas, refletiu a leitura de dados de inflação na zona do Euro e de produção industrial na Alemanha. Por fim, nos EUA, em meio a uma série de falas de diversos dirigentes do Fed, mas que não mudaram a percepção do fim do aperto monetário norte-americano, as bolsas em NY engataram a sétima alta consecutiva.
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