O sentimento de cautela voltou a prevalecer no cenário global, tendo agora como pano de fundo a segunda maior economia do mundo. Nesta madrugada, dados de exportação e importação da China apresentaram queda anual maior que o previsto, reascendendo a preocupação dos investidores em relação ao crescimento mundial, provocando uma onda de aversão ao risco nos mercados, impulsionando o dólar e pesando sobre a performance das principais bolsas.
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Além disso, a agência de risco Moody’s rebaixou ratings de bancos regionais americanos, enquanto na Europa, a Itália anunciou que vai sobretaxar os lucros bancários. Por fim, na Alemanha, a inflação ao consumidor de julho veio em linha com o esperado, mas ainda muito acima da meta do banco central europeu.
Em contrapartida, as taxas de juros globais recuaram, cedendo à perspectiva de que uma economia mundial mais fraca teria caráter desinflacionário e poderia reduzir a necessidade de mais aperto monetário por parte dos bancos centrais.
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Neste ambiente, as bolsas da Europa e de Nova York fecharam o dia em queda. Entre as commodities, após novo recuo do minério de ferro nesta madrugada em Dalian, na China, desta vez de 0,28% cotado a US$ 99,32, o petróleo Brent avançou 0,97%, cotado a US$ 86,17, após revisão para cima da projeção do Departamento de Energia dos EUA para a cotação do barril.
Por aqui, em dia de divulgação da ata referente à última decisão de política monetária do Banco Central,
o Ibovespa recuou 0,24% aos 119.090 pontos, com giro financeiro de R$ 22 bilhões.
No câmbio, o dólar teve leve avanço frente ao real, de 0,06% cotado a R$ 4,90, e nos juros, o movimento foi de forte queda em todos os vértices da curva a termo, acompanhando o movimento observado mundo afora.
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