A sessão desta terça-feira foi de agenda esvaziada no exterior e assim o foco dos investidores esteve nas eleições de meio mandato dos Estados Unidos, que podem mudar o atual comando do Congresso. Nesse cenário, os mercados acionários em Nova York operaram mistos durante o pregão, mas no final da sessão fecharam em alta. As bolsas da Europa também encerraram no campo positivo, com dados de varejo da zona do euro e declarações de autoridades do Banco Central Europeu no radar. Aqui no Brasil, a manhã foi de instabilidade para o Ibovespa, que oscilou entre os campos positivo e negativo, em meio ao exterior misto e com investidores ainda à espera de definições sobre o Orçamento de 2023, e digerindo o anúncio dos nomes que vão responder pelas várias áreas do processo de transição.
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Mas ao final da sessão, o Ibovespa fechou em alta em linha com o comportamento positivo das bolsas americanas e ajudado pelo bom desempenho das ações ligadas ao minério de ferro, que subiu 2,64% em Dalian, na China. Já o petróleo voltou a recuar, ainda de olho na demanda da China, que registrou o seu maior nível de infecções por covid-19 em seis meses. Ao término do pregão, o Ibovespa tinha alta de 0,71% aos 116.160 pontos com giro financeiro de R$ 33,7 bilhões.
Já o dólar, que subia no início da sessão, fechou em queda (-0,56%) frente ao real, aos R$ 5,14/US$ refletindo uma realização de ganhos e ingressos de fluxo cambial. No mercado de juros futuros, as taxas terminaram em alta, refletindo a cautela sobre quem estará no comando da economia no novo governo e com a PEC da Transição. Na agenda econômica local desta quarta-feira, serão divulgadas as vendas no varejo de setembro, enquanto a safra de balanços seguirá no radar dos investidores.
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