A sessão desta quarta-feira (9) foi de cautela nos mercados globais, tendo a China novamente como principal protagonista. Desta vez, o índice de preços ao consumidor (CPI) chinês apontou deflação, e somou-se à lista de sinais de desaceleração da segunda maior economia do mundo, reforçando a aversão ao risco no mercado, e ao mesmo tempo renovando esperanças de mais estímulos do governo. Além disso, os investidores aguardam os dados de inflação nos EUA e no Brasil, que serão publicados amanhã e na sexta-feira, respectivamente, e que devem ser fundamentais para mapear os próximos passos dos bancos centrais.
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No mercado acionário, as bolsas da Europa encerraram o dia com ganhos, na esteira da recuperação do setor financeiro. O movimento ocorreu após o Ministério da Economia da Itália anunciar que criou um teto para a cobrança do novo imposto sobre lucro anunciada ontem, como forma de salvaguardar o sistema bancário do país. Já em Nova York, os índices apresentaram queda, com dólar e juros dos Treasuries operando próximos da estabilidade.
No Brasil, o destaque da agenda doméstica foi a divulgação da pesquisa mensal do comércio (PMC) referente a junho. No conceito ampliado, as vendas no varejo cresceram 1,2% em junho na variação mensal, acima do esperado pelo mercado (-0,3%), em resultado impulsionado pela venda de veículos e motos. Em meio a um ambiente repleto de incertezas, o Ibovespa teve novo recuo, desta vez de 0,57% aos 118.409 pontos, com giro financeiro de R$ 23 bilhões. No câmbio, o dólar avançou 0,15% frente ao real, cotado a R$ 4,91, enquanto nos juros o movimento foi de leve queda nos vencimentos curtos, e
elevação nos vértices medianos e longos da curva a termo.
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