As principais bolsas no exterior encerraram a quarta-feira sem direção única, após leituras de índices de inflação, com investidores acompanhando as discussões sobre o teto da dívida americana, e ainda preocupados com uma desaceleração da economia global. Na Europa, as bolsas fecharam a sessão em queda, após a inflação ao consumidor na Alemanha (CPI) corroborar o discurso de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) de que o ciclo monetário ainda não terminou na região.
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Já nos Estados Unidos, o mesmo índice CPIapontou desaceleração na comparação anual e aumentou as expectativas de manutenção dos juros pelo FED na próxima reunião, no entanto, os índices de Nova York encerraram o dia com sinais apenas mistos.Apesar da perspectiva de alívio nos juros americanos, a possibilidade de recessão voltou a pressionar o petróleo Brent, que teve recuo de 1,33% cotado a US$ 76,41.
Enquanto o contrato futuro mais negociado do minério de ferro na bolsa de Dalian na China, fechou nesta madrugada em leve alta de 0,28%, cotado a US$ 104,54 a tonelada. A leve recuperação, porém, não foi suficiente para sustentar a alta das ações ligadas à commodity, que atuaram como detratoras na performance de hoje da bolsa brasileira.Por aqui, pela manhã, foram divulgados os dados daProdução Industrial, que vieram acima da mediana esperada pelo mercado e reforçaram os indícios de resiliência da economia do país.
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Neste ambiente, o Ibovespa teve novo avanço de 0,31% aos 107.448 pontos, com giro financeiro de R$ 21,7 bilhões. No câmbio, o dólar recuou 0,75% frente ao real, cotado a R$ 4,95, e nos juros houve amplo e forte fechamento de todos os principais vértices da curva a termo.