As apostas de manutenção de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em setembro foram reforçadas na sessão desta quinta-feira (10) após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos de julho apresentar números em linha com o que já era esperado. Desta forma, as bolsas de Nova York fecharam o dia em alta, com queda dos juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e leve avanço do dólar ante moedas fortes.
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O mesmo movimento positivo também foi observado nas bolsas da Europa, apesar do desconforto causado pelo recente avanço dos preços do gás natural na região, que alimentou as dúvidas sobre a trajetória de inflação, e também de novas considerações do Banco Central Europeu (BCE) a respeito das incertezas em torno das perspectivas de inflação e crescimento na zona do euro.
No Brasil, o ânimo visto durante boa parte do pregão perdeu força no final do dia e deu lugar à expectativa para a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) amanhã, que pode trazer alguma volatilidade para a Bolsa. Desta forma, o Ibovespa não conseguiu interromper a sequência negativa e confirmou a oitava baixa consecutiva, fechando o dia em leve queda de 0,05% aos 118.350 pontos, com giro financeiro de R$ 23,4 bilhões.
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No câmbio, o dólar recuou 0,47% frente ao real, cotado a R$ 4,88, enquanto nos juros, o movimento foi de leve queda nos vértices curtos e médios e avanço nos vencimentos mais longos, com investidores de olho no andamento das pautas fiscais do governo no Congresso.