A sessão desta segunda-feira foi bastante volátil nos mercados, à medida que os investidores avaliam os
desdobramentos sobre o setor financeiro norte-americano e ponderam as implicações que os últimos
eventos corporativos podem causar na condução da política monetária do FED.
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Neste ambiente, as bolsas da Europa caíram forte, penalizadas ainda pelo recuo do petróleo (a commodity chegou a cair 5% pela manhã). Enquanto isso, em Nova York, os índices acionários ensaiaram alguma recuperação, respaldadas pelas declarações do presidente norte-americano. Joe Biden veio a público tranquilizar a população e o mercado sobre a solidez do sistema financeiro e enfatizar as medidas tomadas para evitar maiores contágios, o que acabou arrefecendo o movimento de aversão ao risco, deixando os índices próximos da estabilidade, mas sem direção única.
Outro movimento que chamou a atenção foi a queda dos rendimentos dos Treasuries, uma vez que os investidores passaram a considerar a possibilidade do FED adotar um ritmo mais suave na alta dos juros, com alguns agentes de mercado considerando até uma eventual antecipação do fim do ciclo do aperto monetário. Neste sentido, a divulgação do CPI (inflação ao consumidor) dos EUA, amanhã, pode ajudar a calibrar as apostas em relação aos juros.
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No Brasil, enquanto aguardam a apresentação do novo arcabouço fiscal, investidores seguiram mais sensíveis ao ambiente externo. Entre altas e baixas, o Ibovespa encerrou a sessão com queda de 0,48%, aos 103.121 pontos e giro financeiro de R$ 26,7 bilhões, enquanto o dólar fechou o dia em alta de 1,16%, aos R$ 5,27.
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