Nesta terça-feira (13) foi conhecida a inflação ao consumidor nos Estados Unidos. O CPI americano na leitura anual desacelerou de 4,9% em abril para 4% em maio, ficando levemente abaixo do consenso de mercado (4,1%).
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A desaceleração do indicador renovou as expectativas de uma pausa no aperto monetário do
Federal Reserve, cuja decisão será conhecida amanhã. Assim, as bolsas em Nova York fecharam no campo positivo, e o dólar recuou frente às principais divisas.
Já os rendimentos dos Treasuries avançaram, com a percepção de que o Fed ainda pode aumentar os juros em julho, uma vez que o núcleo do CPI (que exclui alimentação e energia) desacelerou timidamente, de 5,5% para 5,3%, indicando que o nível de preços continua elevado, muito distante da meta de 2%.
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O corte de juros na China também contribuiu para o movimento positivo e nesse cenário, a maioria das bolsas na Europa fechou em alta, apesar do recuo do desemprego no Reino Unido, que ampliou as apostas por mais elevação da taxa básica do Banco da Inglaterra.
Aqui no Brasil, apesar da valorização das commodities e do exterior positivo, o Ibovespa teve pregão de
realização de lucros, após sete sessões consecutivas de alta. Ao término do pregão, o principal índice da
bolsa brasileira tinha queda de 0,51% aos 116.743 pontos com giro financeiro de R$ 27,9 bilhões. Já o dólar, frente ao real, fechou próximo da estabilidade cotado aos R$ 4,86/US$. Na curva de juros futuros, os DIs avançaram, acompanhado a alta nos retornos dos treasuries.
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