No exterior, a terça-feira teve início com os investidores acompanhando o início da safra de
balanços corporativos nos EUA. JPMorgan, Goldman Sachs e Pepsi&Co reportaram seus resultados
do 2T21 e surpreenderam o mercado favoravelmente. Entretanto, o tom de cautela prevaleceu nos
mercados logo após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) nos EUA. A alta além do
esperado do índice em junho eleva a pressão sobre a política monetária do Federal Reserve e
alimenta a expectativa por aumento de juros no próximo ano. Ainda no exterior, as discussões em
torno de um imposto mínimo global também ganhou atenção dos investidores.
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A surpresa do CPI americano provocou o aumento das taxas longas das treasuries e a queda dos principais índices acionários na Europa e nos Estados Unidos. No mercado de commodities, o petróleo encerrou o dia com ganhos, diante da leitura de investidores de que a demanda pela commodity sobe em ritmo bem mais acelerado que o da oferta. No Brasil, os investidores começaram o dia acompanhando a divulgação da pesquisa mensal de serviços que mostrou um aumento de 1,2% na variação mensal no volume de serviços em maio. Ao longo do dia, a notícia de que o deputado Celso Sabino (PSDB-PA), relator da proposta de reforma tributária do governo federal, retirou a parte que incluiria a tributação sobre rendimentos de Fundos Imobiliário (FIIs) do texto, animou os mercados.
Assim, o Ibovespa se firmou no terreno positivo e encerrou o dia na contramão do exterior, aos 128.168 pontos, uma alta de 0,45%. No âmbito corporativo, as ações de bancos, shoppings e setor
imobiliário repercutiram positivamente o parecer da reforma do IR. A paridade dólar vs. real, por
sua vez, encerrou o dia em alta de 0,13%, cotado aos R$ 5,18/US$. Na agenda desta quarta-feira,
destaque para a divulgação do IBC-BR de maio no Brasil e para a apresentação de um relatório de
política monetária pelo presidente do Fed, Jerome Powell, no Comitê de Serviços Financeiros da
Câmara dos Representante nos EUA.
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