Depois de um forte movimento de aversão ao risco na véspera, os movimentos desta quarta-feira (14) foram mais contidos. No exterior, a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI) nos EUA foi o destaque do dia. O indicador caiu como previsto, com o núcleo, porém, acima das estimativas. Este resultado interferiu pouco nas apostas de alta de juros para a próxima decisão do Federal Reserve. O mercado mantém a divisão de apostas entre 75 pontos base (majoritária) e 100 pontos base para a elevação de juros na reunião que ocorrerá na semana que vem. Assim, as bolsas americanas operaram instáveis ao longo do dia.
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Ao final do pregão, o sinal positivo acabou preponderando. No Brasil, pela manhã, os investidores acompanharam a divulgação das vendas no varejo referente ao mês de julho. O resultado
mostrou queda de 0,8% na variação mensal, frustrando as expectativas dos analistas que esperavam
alta de 0,1%. A abertura dos dados mostrou cenário ainda pior com queda de 0,8% de super e
hipermercados; -17,1% de vestuário e calçados; -3% de móveis e eletrodomésticos e -1,4% de artigos
farmacêuticos.
Este resultado reforçou as apostas de manutenção da Selic em 13,75% na próxima reunião do Copom que ocorrerá na quarta-feira que vem. Para o Ibovespa, com NY instável e queda dos papéis metálicos, o dia foi de perdas. Ao final do pregão, o índice era negociado aos 110.547 pontos, com recuo de 0,22% e giro financeiro de R$ 40 bilhões. O dólar vs. real, por sua vez, fechou com queda de 0,18%, cotado aos R$ 5,18/US$. Na agenda desta quinta-feira, destaque para a divulgação do IBC-Br de julho no Brasil e para a produção industrial e vendas no varejo nos EUA.
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