No exterior, os mercados começaram a semana sob temores de que a Rússia decida invadir a Ucrânia. A possibilidade reforça a perspectiva de alta do petróleo e de mais pressão sobre a inflação global. Nos EUA, segue em foco os próximos passos do Federal Reserve, após um dirigente do Fed reiterar a necessidade por um aperto agressivo no curto prazo para controlar a forte alta de preços. Neste contexto, as bolsas europeias encerraram em queda com destaque para o Dax da Alemanha que recuou 2%. Ao longo da tarde, o relato de que o presidente da Ucrânia teria afirmado que a Rússia invadirá o país na quarta-feira piorou a percepção de risco no exterior.
As bolsas americanas também fecharam em sua maioria em baixa. A exceção ficou por conta do índice Nasdaq que fechou estável. O índice DXY do dólar acelerou os ganhos após estas declarações. No Brasil, sem uma agenda de indicadores forte aqui e no exterior hoje, a entrada de fluxo serviu de anteparo às
influências negativas do exterior. Assim, ao final do pregão, o Ibovespa era negociado aos 113.899
pontos, com leve alta de 0,29% e giro financeiro de R$ 26 bilhões. O dólar vs. real, por sua vez, fechou em queda de 0,46%, cotado a R$ 5,22. Analisando os setores, o dia foi de perdas para as commodities.
As ações da Petrobras caíram de forma firme, após ganhos recentes, ao passo que o declínio do minério de ferro penalizou os papeis da Vale. Na agenda desta terça-feira, os investidores vão avaliar os números do Banco do Brasil, que serão reportados hoje após o fechamento da B3.
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