A sessão desta quarta-feira foi de aversão ao risco global desencadeada pelo noticiário envolvendo o
banco europeu Credit Suisse. O principal acionista do banco suíço descartou a possibilidade de novos
aportes na instituição. Com isso, as ações do banco tombaram e levaram junto outros grandes nomes do
setor.
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Nesse cenário, segundo notícias, o Banco Central Europeu entrou em contato com bancos europeus para questionar quão expostos as instituições estão ao Credit Suisse. Ainda na Europa, foi divulgada a produção industrial da zona do euro, que avançou 0,7% entre dezembro e janeiro e ficou acima do
esperado, mas não foi suficiente para melhorar o ânimo nas bolsas europeias.
Nesse ambiente, os mercados acionários europeus fecharam em forte queda. Ainda em um ambiente de incertezas quanto à saúde financeira de bancos internacionais, as bolsas em Nova York reduziram as perdas nas últimas horas do pregão, com Nasdaq virando para o positivo, devido à melhora das ações do setor de tecnologia, que reagiram a expectativas de menor rigor na política de juros nos EUA. No final da sessão, as apostas de manutenção da taxa de juros pelo Fed, na reunião da semana que vem, já superaram 60%.
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Aqui no Brasil, o Ibovespa, que mais cedo chegou a cair mais de 2%, reduziu fortemente o ritmo de queda e passou a flertar com o terreno positivo, acompanhando a melhora dos índices de ações em Nova York. Ao término do pregão, o principal índice da bolsa brasileira tinha queda de 0,25% aos 102.675 pontos com giro financeiro de R$ 28,7 bilhões. O dólar, por sua vez, avançou frente ao real (+0,70%), e fechou cotado a R$ 5,29.