Nesta quinta-feira (15), as bolsas da Europa fecharam em sua maioria em baixa, em dia de decisão de política monetária pelo Banco Central Europeu (BCE). Como era amplamente esperado pelo mercado, o BCE promoveu mais uma alta de juros, de 0,25 p.p., tendo em vista a persistente inflação na região.
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O BCE ainda revisou para cima suas projeções para o núcleo da inflação, reforçando a aposta por novos
aumentos nos juros. Já nos Estados Unidos, a sessão foi de alta, com destaque para o setor de energia
que ganhou força a partir da recuperação do petróleo.
Aqui no Brasil, o Ibovespa oscilou entre altas e baixas, operando próximo da estabilidade durante a maior parte do pregão, pressionado pelas ações da Petrobras. A despeito do avanço de mais de 3% dos
contratos do petróleo no exterior, os papeis da petroleira viraram para o lado negativo, após a companhia anunciar uma redução no preço da gasolina.
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Por outro lado, a percepção para o cenário doméstico segue positiva, com o mercado à espera de uma queda na taxa Selic a partir de agosto, o que impulsiona os ganhos nos segmentos financeiro, de varejo e imobiliário. Assim, ao término do pregão o Ibovespa tinha alta de 0,13% aos 119.221 pontos com giro financeiro de R$ 28,7 bilhões.
O dólar, por sua vez, recuou 0,09% e fechou cotado aos R$ 4,80/US$. Na agenda econômica desta sexta-feira, destaque para o IBCBr de abril aqui no Brasil. No exterior, será conhecido o CPI de maio da zona do euro.
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