A quinta-feira foi de cautela nos mercados internacionais. Os investidores acompanharam o
segundo dia de pronunciamento do presidente do Fed no Congresso americano, resultados
trimestrais e a produção industrial nos EUA. Powell admitiu que a inflação está bem acima da meta
da instituição, em patamar “desconfortável” para a autoridade monetária. Entretanto, ele voltou a
afirmar que se o potencial caráter transitório da inflação se confirmar, não há motivos para novas
medidas. Ainda no exterior, os balanços trimestrais de empresas como Morgan Stanley e
UnitedHealth foram avaliados. A gigante de saúde registrou queda no lucro, enquanto o banco
superou as estimativas de analistas para o lucro ajustado por ação.
Leia também
Por fim, dados de atividade nos EUA não foram suficientes para impulsionar os negócios: os pedidos semanais de auxílio desemprego recuaram como previsto na semana passada; o índice industrial Empire State, do Fed de NY, bateu recorde em julho e a produção industrial subiu menos do que o esperado (+0,4% na variação mensal). Assim, diante dos receios com a inflação, as bolsas americanas não seguiram um viés único e as europeias encerraram em queda, enquanto o dólar se fortaleceu de forma generalizada.
No Brasil, além do exterior negativo, os investidores também mantiveram postura defensiva. Os desdobramentos no front político e o desconforto com a perda de arrecadação na reforma do IR penalizaram os ativos. Ao final do pregão, o Ibovespa tinha queda de 0,73%, aos 127.468 pontos. O dólar, por sua vez, fechou com alta de 0,60%, cotado a R$ 5,11. Nesta sexta-feira, destaque para a divulgação do IGP-10 de julho no Brasil e para as vendas no varejo nos EUA.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos