A aversão ao risco no exterior voltou a contaminar o Ibovespa na sessão desta terça-feira. Desta vez, indicadores fracos na China e mistos nos Estados Unidos realimentaram as preocupações em relação à atividade econômica desses países, e eventuais impactos nas demais regiões do globo.
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Na China, produção industrial, vendas no varejo e investimentos em ativos fixos vieram abaixo do esperado, enquanto na maior economia do mundo, o índice de atividade industrial também ficou aquém da previsão.
Com este pano de fundo, os principais índices de Nova York fecharam o dia com quedas em torno de 1% pressionados também pela deterioração de papéis do setor bancário, após notícias de que a Fitch pode
rebaixar ratings de dezenas de bancos americanos.
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Na Europa, os mercados acionários também encerraram o dia em baixa, repercutindo o ambiente global e com o mercado britânico particularmente pressionado pelos salários resilientes no Reino Unido, que sustentam expectativa por novo aumento de juros.
No Brasil, o Ibovespa chegou a esboçar um comportamento positivo no início da sessão, porém perdeu força e ainda na parte da manhã virou para o campo negativo, onde sustentou o movimento até o final do dia e confirmou a décima primeira queda consecutiva. O principal índice da bolsa brasileira recuou 0,55% na sessão, aos 116.171 pontos, com giro financeiro de R$ 26,5 bilhões.
No câmbio, o dólar avançou 0,43% frente ao real, cotado a R$ 4,99 – este foi o nono pregão de alta da moeda no mês, que teve um total de 11 sessões. Por fim, o reajuste nos combustíveis promovidos pela Petrobras e as incertezas e ruídos no cenário fiscal, além do dólar e exterior, sustentaram a alta das taxas ao longo da curva de juros a termo.
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