No exterior, o principal evento desta quarta-feira foi a decisão de política monetária nos EUA. O banco central norte americano manteve as taxas de juros inalteradas no intervalo de 0%-0,25%. Além disso, o Fed acelerou a velocidade do tapering, reduzindo o ritmo de compra de ativos em US$ 30 bilhões. A decisão foi tomada levando em consideração a evolução da inflação e da melhoria adicional do mercado de trabalho.
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Quanto às projeções, o gráfico de pontos mostrou que a maioria dos dirigentes vê juros em 2022 entre 0,75% e 1%. A reação do mercado foi positiva, já que os principais pontos vieram conforme o esperado. Assim, as bolsas europeias fecharam sem direção única antes da decisão do Fed enquanto os principais índices acionários nos EUA ganharam força após a decisão. Destaque para o índice Nasdaq que fechou com alta superior a 2%.
Aqui no Brasil, o dia teve início com os investidores avaliando a divulgação do IBC-Br de outubro e o IGP-10 de novembro. O IGP-10 mostrou deflação de 0,14%, queda menor que a mediana das projeções que apontava para -0,25%. Já o IBC-Br veio em linha com as projeções, recuando 0,4%.
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Quanto ao Ibovespa, após operar ora no campo negativo ora no positivo, o índice ganhou tração após a decisão do Fed acompanhando o movimento das bolsas americanas. Assim, ao final do pregão, o Ibovespa fechou aos 107.431 pontos, com alta de 0,63% e giro financeiro de R$ 78 bilhões. O dólar, por sua vez, fechou em alta de 0,25%, cotado a R$ 5,71. Na agenda desta quinta-feira destaque para
as decisões de política monetária do banco central europeu (BCE) e para o banco da Inglaterra.