A última sessão desta semana foi novamente de baixo apetite ao risco no exterior, porém em NY a indefinição, com sinais mistos, contribuiu para o Ibovespa finalmente interromper a sequência de queda.
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Após uma semana bastante negativa para os ativos de risco, ora por conta da atividade pior do que o esperado na China, ora pela atividade melhor do que o esperado nos EUA, sugerindo continuidade no processo de alta dos juros por lá, hoje o mercado seguiu de olho nos desdobramentos da crise do setor imobiliário chinês, após a incorporadora Evergrande protocolar pedido de falência nos EUA.
Neste contexto, os índices acionários europeus encerraram em queda também tendo como pano de fundo o indicador de vendas no varejo de julho no Reino Unido, que caiu mais do que o esperado. Enquanto em NY o comportamento foi de oscilação entre altas e baixas, em dia de agenda econômica esvaziada, mas que encerra uma semana de quedas expressivas para os principais índices norte-americanos.
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Por aqui, o avanço dos contratos futuros do petróleo também contribuiu para alguma recuperação do Ibovespa, embora tímida. Contudo, após uma sequência de 13 quedas consecutivas, algum ajuste técnico
era esperado.
Além disso, chama atenção a magnitude das quedas no período, com acúmulo de queda no mês de agosto de pouco mais de 5%, sugerindo que o mercado tem se mostrado reticente em vender bolsa nestes níveis de preço.
Ao final do pregão, o Ibovespa tinha alta de 0,37% aos 115.409 pontos e giro financeiro de R$ 21,6 bilhões, relativamente fraco para uma sessão de vencimento de opções. No câmbio, o dólar teve leve queda de 0,27%, encerrando cotado aos R$ 4,97. Para a próxima semana, destaque para o IPCA-15 no Brasil e PMIs nos EUA e zona do euro.
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