A postura cautelosa voltou a ficar evidente nos mercados globais nesta quarta-feira (18). Os desdobramentos da guerra no Oriente Médio seguem limitando a tomada de risco pelos investidores, ao mesmo tempo em que o petróleo e os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) voltaram a subir.
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Em termos de agenda econômica, o livro bege (relatório sobre as atuais condições econômicas) do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) foi divulgado e o documento sinalizou que os preços continuaram a subir a um ritmo globalmente modesto. Nas bolsas, o que se viu foi tendência majoritariamente negativa na Europa e nos mercados de Nova York, naturalmente pressionando os ativos no Brasil.
Mais uma vez as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) tiveram alta superior a 2%, mas a queda superior a 3% das ações da Vale (VALE3) serviu como contraponto. Ao fim da sessão, o Ibovespa apresentou queda de 1,6%, aos 114.060 pontos e giro financeiro de R$ 39,4 bilhões. Nos demais mercados, o dólar fechou em leve alta de 0,4%, aos R$ 5,05, enquanto os juros tiveram comportamento misto ao longo da curva a termo.
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Na agenda local, os investidores avaliaram a pesquisa mensal do comércio. As vendas no varejo restrito recuaram 0,2% em agosto na variação mensal, melhor que a mediana projetada, de 0,7%. Ao analisar a abertura, é possível perceber que os setores mais sensíveis ao crédito tiveram resultado mais fraco, enquanto hipermercados e supermercados tiveram resultados melhores. Por fim, na agenda de amanhã, destaque no Brasil para o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador que funciona como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), de agosto.
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