Nesta quarta-feira (2), as bolsas na Europa encerraram sem um viés único, com os investidores monitorando o nível recorde da inflação ao consumidor europeu.
A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro surpreendeu o mercado negativamente. O indicador atingiu a máxima histórica de 5,1% em janeiro, quando a expectativa era de desaceleração a 4,3%.
Nos Estados Unidos, a sessão foi de volatilidade, mas no fim do dia, os mercados acionários fecharam em alta, com destaque para as ações da Alphabet (controladora do Google) que tiveram bom desempenho.
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Os investidores monitoraram ainda dados do mercado de trabalho norte-americano.
O setor privado do país registrou no mês de janeiro o primeiro corte de empregos desde dezembro de 2020, segundo dados divulgados hoje pela ADP.
O indicador, no entanto, confirma o que dirigentes do FED apontaram em falas recentes sobre o impacto da variante Ômicron no desempenho do mercado de trabalho americano, e por isso o banco central americano não deve
abandonar seus planos de aperto monetário.
Aqui no Brasil, o mercado seguiu em compasso de espera pela decisão do Copom, hoje à noite. Na renda fixa, as taxas fecharam a sessão regular com queda em toda a curva.
O mercado tem como consenso uma alta de 1,50 ponto porcentual na Selic hoje, mas aguarda sobretudo as indicações em relação ao futuro do aperto monetário. Na agenda econômica, o dia foi de boas notícias, com a produção industrial avançando 2,9% em dezembro, acima do previsto pelo mercado.
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Na bolsa, o Ibovespa fechou em queda de 1,18% aos 111.894 pontos,
com as ações de bancos recuando na esteira das units do Santander, que divulgou resultado hoje pela manhã. Já o dólar avançou 0,07% cotado aos R$ 5,28/US$.