Com os temores com o quadro político e fiscal no Reino Unido e debates sobre energia na União Europeia pressionando por um lado, mas com algum apetite ao risco com a safra de balanços do outro, as bolsas na Europa encerraram mistas nesta sexta-feira.
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Enquanto nos EUA o dia foi de forte alta para os principais índices acionários, estimulados pela safra de balanços e por discursos de membros do Fed que entrarão em período de silêncio na próxima semana.
O entendimento é de que os pronunciamentos de hoje foram moderados, com destaque para a fala de Charles Evans, presidente do Fed de Chicago, que disse que a inflação deve desacelerar de forma significativa em 2023 e que os juros devem atingir pouco mais de 4,5% no início do ano. Mais cedo, Mary Daly, presidente do Fed de São Francisco, disse que 4,5-5% de juros “parece nível razoável” para se chegar no final do ciclo de elevação dos juros. Nesse contexto os índices de NY subiram mais de 2%.
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Aqui no Brasil, em meio ao cenário político e o viés positivo norte-americano, o Ibovespa avançou e se aproximou dos 120 mil pontos, nível que não atingia desde abril deste ano. Impulsionado também pelo vencimento de opções, o dia foi de volume financeiro forte, de R$ 41 bilhões. No encerramento o índice era negociado aos 119.929 pontos com alta de 2,35%.
No câmbio, o real se fortaleceu frente ao dólar, com queda da moeda americana de 1,33% aos R$ 5,15. Para a próxima semana a agenda reserva o PIB do 3T22 nos EUA, Alemanha e China, enquanto teremos decisões de política monetária pelo Banco Central Europeu e pelo Copom no Brasil, além da safra de balanços ganhar corpo por aqui.