O que este conteúdo fez por você?
- Após um final de semana de intensas negociações, a aprovação do fundo de recuperação europeu de 750 bilhões de euros para ajudar os países do bloco mais afetados pela pandemia do Coronavirus impulsionou os mercados no exterior
- O acordo renovou as expectativas em relação à recuperação da economia global e com isso as bolsas na Europa fecharam em alta
- Nos EUA, balanços corporativos positivos ajudaram a aquecer os negócios, com destaque para os resultados da IBM e Coca-Cola. Porém, os principais índices acionários em NY não seguiram um viés único, com o Nasdaq perdendo fôlego após renovar máxima intraday histórica durante a manhã
- No Brasil, apesar do exterior positivo e do encaminhamento da proposta inicial da Reforma Tributária ao Congresso, o Ibovespa fechou em baixa, sinalizando uma realização de lucros
Após um final de semana de intensas negociações, a aprovação do fundo de recuperação europeu de 750 bilhões de euros para ajudar os países do bloco mais afetados pela pandemia do coronavírus impulsionou os mercados no exterior. O acordo renovou as expectativas em relação à recuperação da economia global e com isso as bolsas na Europa fecharam em alta.
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Nos EUA, balanços corporativos positivos ajudaram a aquecer os negócios, com destaque para os resultados da IBM e Coca-Cola. Porém, os principais índices acionários em Nova York não seguiram um viés único, com o Nasdaq perdendo fôlego após renovar máxima intraday histórica durante a manhã.
No Brasil, apesar do exterior positivo e do encaminhamento da proposta inicial da Reforma Tributária ao Congresso, o Ibovespa fechou em baixa, sinalizando uma realização de lucros.
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Ao término da sessão, o índice tinha queda de 0,11% aos 104.310 pontos. Já no mercado de câmbio, o Real teve hoje boa performance, ajudado também pela recuperação dos preços do petróleo. O dólar frente ao real recuou 2,44% cotado aos R$ 5,21.
Setores em Foco
Bancos:
Como testemunham os crescentes preços das ações, as empresas de tecnologia vêm transbordando de novos negócios durante a pandemia de coronavírus. Para os bancos, houve um despertar tecnológico especial: para os méritos da computação em nuvem. Após anos, muitos abandonaram sua abordagem cautelosa dos serviços baseados na nuvem e se inscreveram com entusiasmo para terceirizar o armazenamento de dados e outras atividades que exigem poder de computação de alta intensidade.
Somente nos últimos dias, a Amazon Web Services fechou um grande acordo com o HSBC, enquanto o Google anunciava parcerias com o Goldman Sachs e o Deutsche Bank. Porque agora? Algumas das razões são óbvias. À medida que os bancos são pressionados pelos custos financeiros do período de isolamento social – um declínio na atividade econômica, uma explosão de perdas com empréstimos – eles estão aproveitando qualquer oportunidade para cortar custos. Os serviços em nuvem tendem a ter preços atrelados a utilização, em vez de se comprometer com bilhões de dólares em investimentos iniciais.
Nossa visão: A pandemia está claramente pressionando os bancos pesados a repensar e reconsiderar a maneira como eles estão fazendo negócios. Por um lado, um maior grau de trabalho remoto está exigindo que os bancos tenham infraestruturas de TI mais ágeis e flexíveis, conceitos que contrariam suas preocupações de longa data sobre confiabilidade e solidez de seus próprios sistemas. Revisitar isso significará uma mudança material na infraestrutura e nos sistemas legados em que os bancos confiam há muito tempo. Definitivamente, não é uma tarefa fácil. Por outro lado, a adoção do trabalho remoto também está fazendo com que as redes de filiais pareçam desatualizadas mais rapidamente do que as pessoas pensariam. Em outro artigo interessante, o RBS diz à maioria dos funcionários para trabalhar em casa até 2021, e temos a decisão de um banco britânico controlado pelo estado de adiar o retorno aos escritórios. Claramente, todos os grandes bancos estão repensando a necessidade de ter redes enormes, enquanto os clientes fazem mais remotamente e os novos concorrentes oferecem
experiências digitais. Em nossa opinião, o negócio bancário está mudando para sempre e isso exigirá que os bancos tenham uma abordagem extremamente diferente daqui para frente.
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