Mercado

Fechamento de Mercado: Juros futuros e dólar avançam; Ibov recua com incertezas fiscais

Homens sentados acompanhando o pregão da B3 (FOTO:Divulgação)

Nesta quinta-feira, logo pela manhã, as preocupações com o setor imobiliário chinês pesaram sobre os negócios, à medida que as vendas de imóveis têm recuado em ritmo significativo e algumas construtoras seguem com problemas financeiros. A gigante imobiliária Evergrande na China voltou ao radar, ao fracassar na venda de uma fatia em uma de suas subsidiárias. Com isso, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa.

Os mercados acionários na Europa também recuaram, mesmo após a divulgação do balanço do Barclays, acima do esperado, em Londres. Já nos Estados Unidos, esse sentimento de aversão ao risco, foi em alguma medida atenuado por dado de emprego animador e balanços corporativos positivos no país, e assim, as bolsas fecharam sem
um viés único. Em relação às commodities, o petróleo fechou em queda, em meio ao sentimento de cautela, dólar mais forte e realização de lucros. O minério de ferro teve queda forte, de 5,6%, nesta madrugada.

No Brasil, além do reflexo internacional, as tensões ao redor do cenário fiscal seguiram preocupando os investidores. Além das preocupações a respeito do Auxílio Brasil, que pode exigir recursos além do teto de gastos e dar sinais de quebra de responsabilidade fiscal, o mercado aguardou a votação da PEC dos precatórios que foi cancelada por dois dias seguidos na semana. Desta forma os juros futuros fecharam em forte alta, e o dólar avançou 1,92% cotado aos R$ 5,67.

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O Ibovespa fechou com queda forte 2,75% aos 107.735 pontos. Além dos papéis de empresas ligadas a commodities, que acompanham o desempenho negativo das matérias-primas no exterior, as quedas mais fortes foram de ações mais sensíveis à alta de juros, como o setor imobiliário, e as de empresas de estatais, por serem mais sensíveis à percepção de risco.