No exterior, os investidores seguiram alertas ao noticiário sobre as questões geopolíticas no leste europeu, após o presidente russo Vladimir Putin reconhecer a independência de duas regiões no leste da
Ucrânia e ordenar a mobilização de tropas ao local. Em resposta, no final do dia, o presidente americano, Joe Biden, anunciou sanções econômicas à Rússia.
Entre elas, os Estados Unidos vão cortar o financiamento ocidental à dívida soberana russa e bloqueio a dois bancos do país. Assim, ao final do pregão, o sentimento de cautela prevaleceu e as bolsas americanas fecharam com quedas superiores a 1%.
O mercado também digeriu o anúncio do Federal Reserve de que dirigentes de três distritais – Cleveland, St. Louis e Kansas – defenderam aumento na atual taxa de juros de 0,25% a 0,50%. No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo fecharam em alta hoje, em sessão marcada pela escalada de tensões entre Rússia e Ucrânia, o que eleva os temores de que um eventual conflito possa afetar a oferta.
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No Brasil, apesar do clima de aversão ao risco no mercado internacional, houve ganhos na bolsa e para o real, enquanto os juros futuros fecharam a sessão com viés de alta. Ao final da sessão, o Ibovespa era negociado aos 112.892 pontos, com alta de 1,04% e giro financeiro de R$ 30 bilhões.
O dólar vs. real, por sua vez, encerrou com queda de 1,07%, cotados a R$ 5,05. Na agenda desta quarta-feira, destaque para a divulgação do IPCA-15 de fevereiro, além dos números de conta corrente e investimento estrangeiro direto no país. Na safra de balanços corporativos do 4T21, destaque amanhã à noite para os números da Petrobras e Gerdau.