Nesta quinta-feira foi conhecido o CPI da zona do euro em janeiro, que avançou 8,6%, na comparação
anual, desacelerando ante dezembro, porém ficando ainda acima da estimativa inicial de 8,5%, que era
também a previsão dos analistas. Apesar do dado confirmar a expectativa de mais altas de juros pelo
Banco Central Europeu, as bolsas na Europa fecharam em sua maioria em alta, apoiadas por ações de
empresas de tecnologia.
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Nos Estados Unidos, a agenda econômica reservou uma série de dados econômicos. Foi divulgado o índice de preços de gastos com consumo (PCE), que subiu um pouco mais que o estimado, revelando inflação ainda forte no país. Também foram conhecidos os pedidos de seguro-desemprego, que são consistentes com um mercado de trabalho aquecido e apontam para novas altas do Fed. Por outro lado, a divulgação dos dados do PIB americano, que vieram ligeiramente abaixo das estimativas, amenizou a tensão com a política monetária dos EUA.
Nesse cenário, os mercados acionários em Nova York fecharam em alta. Aqui no Brasil, o clima mais ameno no exterior, bem como o avanço de 2% dos preços do petróleo no mercado internacional, deu fôlego ao Ibovespa. Ao término do pregão, o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de 0,4% aos 107.593 pontos com giro financeiro de R$ 22,4 bilhões. O aumento do apetite por risco no mercado doméstico embalou também a valorização do real frente ao dólar, que fechou cotado aos R$ 5,13 (-0,64%).
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