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- As bolsas da Europa fecharam sem direção única, em meio à piora da pandemia na região e novas medidas de restrição
- Nos mercados, o Ibovespa chegou a ensaiar alta durante o dia, mas a piora dos índices de Nova York acabou pesando e levando a bolsa a encerrar em queda de 1,49%
A aversão ao risco voltou a prevalecer nos mercados acionários nesta terça-feira. As bolsas da Europa fecharam sem direção única, em meio à piora da pandemia na região e novas medidas de restrição. Já em Nova York, os índices ensaiaram alta, mas recuaram no final do dia. Durante a tarde, os investidores acompanharam o discurso da secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, indicando a necessidade de investimentos em infraestrutura, mas sinalizou que o governo poderia propor alta de impostos para as empresas, o que acabou elevando a preocupação para os ativos de risco.
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A volta de algumas notícias sobre discussões comerciais envolvendo EUA e China acabou contribuindo também para a postura mais defensiva. Além disso, diante das incertezas quanto à recuperação do consumo de petróleo, o preço da commotity no mercado internacional desabou 6%.
No Brasil, o dia começou com a leitura da Ata do COPOM, que reforçou um tom mais firme do Banco Central, indicando que o movimento de alta na Selic terá prosseguimento ao longo de 2021. O documento apontou que há incertezas quanto ao ritmo de atividade no primeiro e segundo trimestres deste ano, por conta do agravamento da pandemia, mas que os impactos tendem a ser menores que os verificados na primeira onda da covid-19. Nos mercados, o Ibovespa chegou a ensaiar alta durante o dia, mas a piora dos índices de Nova York acabou pesando e levando a bolsa a encerrar em queda de 1,49%, aos 113.262 pontos e giro financeiro de R$ 31,8 bilhões, enquanto o dólar fechou próximo a estabilidade (-0,04%), aos R$ 5,52.
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