Nesta quarta-feira, as bolsas na Europa e nos Estados Unidos fecharam em queda, refletindo cautela
diante das incertezas quanto à guerra na Ucrânia e com os investidores de olho nos sinais de aperto
monetário, principalmente do Federal Reserve. Já o petróleo fechou em alta, com potenciais restrições
ao mercado russo, e com a divulgação dos estoques semanais nos EUA mostrando ausência de indícios
de alta na produção, impulsionando as cotações.
Aqui no Brasil, mesmo com o dia desfavorável nos mercados europeus e de Nova York, o Ibovespa estendeu a série positiva pela sexta sessão consecutiva. O petróleo acima de US$ 120 por barril, no caso do tipo Brent, deu força às ações da Petrobras. Além disso, o viés de baixa dos juros e o maior fluxo de investidor estrangeiro levou o setor varejista a figurar entre as maiores altas do Ibovespa, bem como ações de construtoras e de empresas de tecnologia. Assim, o Ibovespa fechou com alta de 0,16% cotado aos 117.457 pontos.
No câmbio, no entanto, o fluxo positivo garantiu queda significativa do dólar ante o real. A corrente de fluxo cambial para o País ganhou força, derrubando o dólar hoje a R$ 4,84 (queda de 1,44%), o que representa um tombo de quase 5%, levando em conta os últimos cinco dias úteis.
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