O clima foi positivo para os mercados acionários nesta quarta-feira. As bolsas da Europa encerraram em alta, após a Alemanha revisar para cima o crescimento do PIB no 4T20, e também com balanços corporativos no radar. Os índices de Nova York fecharam na mesma direção, enquanto os rendimentos dos títulos de longo prazo norte-americanos também subiram. Esse movimento na curva de juros reflete os temores de que os estímulos econômicos adotados levem a uma maior pressão inflacionária no país, já evidenciado pela alta nos preços das commodities, embora o presidente do FED tenha minimizado essa possibilidade.
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Falando em commodities, o petróleo seguiu firme trajetória de alta e avançou quase 3%, aos US$ 67/barril. No Brasil, o Ibovespa pegou carona no movimento externo e fechou com ganhos de 0,38%, aos 115.668 pontos, amparado pela alta das ações da Eletrobras, após a entrega do Governo ao Congresso, da Medida Provisória que poderia abrir espaço para privatização da empresa mais à frente. As ações ligadas a commodities também subiram firme, com destaque para as siderúrgicas. O giro financeiro somou R$ 37 bilhões.
Na agenda local, o destaque hoje foi o IPCA-15, que ficou em 0,48% na leitura de fevereiro, ligeiramente abaixo do previsto, de alta 0,5%. Apesar do alívio com a inflação, a curva de juros voltou a avançar, com os investidores preocupados com a trajetória fiscal, em meio à indefinição sobre a PEC Emergencial e de olho na pressão nos preços mais à frente. Ainda hoje à noite, está previsto o resultado do 4T20 da Petrobras.
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