A última sessão desta semana foi majoritariamente negativa para os mercados. Na Europa, a Alemanha, principal economia do bloco, apresentou contração do PIB no 4T22 ante o trimestre anterior, abaixo das
estimativas. Na leitura anual o indicador mostrou expansão, mas também abaixo das projeções.
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Já nos EUA, foi conhecido o índice de gastos com consumo (PCE) de janeiro, que mostrou avanço de 0,6% ante dezembro, acima das previsões que apontavam para 0,5%.
Além disso, declarações de dirigentes do FED reforçaram o entendimento de um banco central ainda distante de convergir a inflação para dentro da meta de 2%, de forma que a leitura permanece sendo de juros elevados por um período longo. Em outros mercados, os contratos futuros de petróleo mostraram volatilidade, mas encerraram em alta de pouco mais de 1%, em reflexo à possibilidade de queda de oferta à frente, dado os rumores de que a Rússia planeja reduzir em 25% suas exportações em portos ocidentais a partir de março.
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Por aqui, além dos fatores externos e das commodities, pela manhã foi conhecido o IPCA-15 de fevereiro que avançou 0,76%, no maior nível para um mês de fevereiro desde 2016. Além disso, o indicador de inflação veio acima das expectativas, o que pressionou os juros futuros principalmente nos vértices mais longos. O comportamento da curva à termo também foi influenciado pelo desempenho dos Treasuries, em meio à perspectiva de continuidade do avanço dos juros norte-americanos, mas também em virtude das incertezas no âmbito político local, com a possibilidade de término da desoneração dos combustíveis.
Em meio a esse cenário, o dia foi de apreciação de 1,23% do dólar frente ao real, encerrando cotado aos R$ 5,20 na sessão de hoje. Ao término da sessão, na bolsa, o índice Bovespa negociava aos 105.798 pontos com queda de 1,67%, encerrando a curta semana de carnaval com queda acumulada de 3,09%.
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