A última sessão da semana foi de comportamento distinto nos mercados internacionais. As bolsas da
Europa fecharam em queda, pressionadas por novo recuo das ações do setor financeiro em meio a
preocupações com a liquidez do sistema. Já em Nova York, embora com volatilidade, as ações ensaiaram
recuperação e os índices acionários fecharam em alta, em um movimento técnico e ainda sob
fundamentos frágeis como pano de fundo.
Leia também
O dia também foi novamente negativo para o petróleo, que recuou 1,5% na sessão, chegando a 10% de queda no mês de março, penalizado pelas preocupações com o menor crescimento da economia global. No Brasil, a agenda reservou a leitura do IPCA-15 de março, que subiu 0,69% no mês, pouco acima do previsto. De todo modo, a busca por ativos descontados e algum alívio dos juros futuros, em um movimento de ajuste, permitiram a alta do Ibovespa, que fechou o pregão com ganhos de 0,92%, aos 98.829 pontos e giro financeiro de R$ 20 bilhões.
Na semana, no entanto, a bolsa registrou queda de 3,1%. No câmbio, o dólar recuou 0,7%, aos R$ 5,25. A próxima semana deverá ser movimentada por uma agenda local de peso, com destaques para a Ata do COPOM, Relatório Trimestral de Inflação e dados de emprego.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos