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Nem a alta do petróleo salva Ibovespa diante da queda de mineradoras

Em Nova York, os índices fecharam a sessão com sinais mistos a partir da expectativa de balanços importantes

Nem a alta do petróleo salva Ibovespa diante da queda de mineradoras
Maio pode ser mês muito positivo para a Bolsa brasileira. (Foto: Envato Elements)

A última semana de abril começou sem grandes direcionadores para os principais mercados internacionais, em uma segunda-feira (24) de poucos indicadores e muitas preocupações sobre a economia global. No Brasil, em pregão de grande volatilidade e liquidez reduzida, o Ibovespa recuou 0,40%, aos 103.946 pontos, com giro financeiro de R$ 24,6 bilhões.

Em Nova York, os índices fecharam a sessão com sinais mistos a partir da expectativa de balanços importantes nos próximos dias. O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que se reúne para decidir sobre o rumo dos juros na próxima semana, entrou hoje em período de silêncio e viu os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) caírem a partir da busca por ativos seguros pelos investidores.

Na Europa, as bolsas encerraram a sessão desta segunda-feira com pequenas perdas, reagindo a notícias corporativas e balanços. Mais cedo, o índice IFO de confiança das empresas da Alemanha subiu menos que o esperado em abril, alimentando dúvidas sobre a economia local em 2023. O banco central do país justificou que a Alemanha foi beneficiada pela indústria que “se recuperou mais fortemente que o esperado” e reforçou que a inflação segue elevada.

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Entre as commodities, os preços futuros do minério de ferro recuaram 3,09% em Dalian, na China, durante a madrugada e já acumulam uma desvalorização de mais de 8% desde a última quarta-feira, refletindo as preocupações do mercado com a retomada da demanda mundial. Já o petróleo fechou o dia em alta de 1,31% em movimento impulsionado pela fraqueza do dólar no exterior.

No Brasil, na “queda de braço” entre as ações ligadas às duas principais commodities citadas acima, o que acabou sobressaindo ao final do pregão foi a expressiva desvalorização da Vale (VALE3) e demais empresas ligadas a commodities metálicas.

No câmbio, o dólar recuou 0,35% frente ao real, cotado a R$ 5,04, em linha com a queda do índice DXY – que compara a divisa norte-americana com uma cesta de moedas fortes pelo mundo –, de 0,44%, sinalizando enfraquecimento do dólar frente às principais divisas globais. Nos juros, os vértices da curva a termo também encerraram o dia em queda.

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