O aguardado discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, injetou volatilidade nos mercados financeiros globais, enquanto investidores digeriram os sinais para o futuro da política monetária do país.
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Como era esperado, Powell ponderou que, apesar da queda na inflação, novas altas de juros podem ser necessárias para responder à força da economia e do mercado de trabalho, reforçando o compromisso do banco central americano com juros restritivos.
Após o discurso, os índices de Nova York apresentaram grande volatilidade, mas se firmaram em alta durante à tarde e fecharam no campo positivo, na mesma direção que os índices europeus, apesar de novos dados fracos de atividade na região.
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No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) avançou 0,28% em agosto, acima da previsão do consenso de 0,16%, reduzindo as apostas de um ritmo mais forte na queda da Selic e levando a alta dos juros futuros na curva a termo.
Este movimento foi o gatilho para um dia de ajustes na Bolsa, com o Ibovespa encerrando em queda de 1,02%, aos 115.837 pontos e giro financeiro de R$ 18,7 bilhões, enquanto o dólar fechou estável (-0,1%, aos R$ 4,87).
A próxima semana, última do mês, reserva uma agenda intensa, com destaque para dados de emprego nos Estados Unidos, enquanto, no Brasil, sai o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2023.
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