A sessão desta quinta-feira começou com forte clima de aversão ao risco, após o presidente da Rússia ordenar a invasão da Ucrânia. O início da ofensiva militar fez com que investidores em todo o mundo corressem em busca da segurança do dólar e da renda fixa dos Estados Unidos, penalizando os índices acionários dos principais mercados globais, com impacto também sobre o Ibovespa, logo no início do pregão. Dessa forma, as bolsas da Europa fecharam em forte queda. O principal índice da capital russa desabou mais de 30%. A ofensiva gerou contundentes reações de potências ocidentais, que prometeram responder com sanções contra Moscou.
Assim, durante à tarde, à medida que o mercado acompanhava o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de novas sanções contra a Rússia, além de restrições sobre exportações, as bolsas de Nova York ganharam força, inverteram o sinal e fecharam no campo positivo. Os contratos futuros de
petróleo fecharam em alta hoje, em uma sessão de intensa volatilidade, na qual as cotações
chegaram a ultrapassar o nível de US$ 100,00 o barril em Londres.
Aqui no Brasil, foi divulgada a taxa de desemprego de dezembro, que melhorou para 11,1% vs. 11,6% em novembro de 2021, mas que acabou ficando em segundo plano tendo em vista os desdobramentos da invasão da Ucrânia pela Rússia. Com a melhora do humor nas bolsas de NY, o Ibovespa reduziu
significativamente a queda observada durante o pregão e fechou com desvalorização de 0,37%, aos
111.592 pontos com giro financeiro de R$ 40,3 bilhões.
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O dólar frente ao real, que chegou aos R$ 5,16 na máxima do dia, fechou com alta de 2,02% cotado a R$ 5,10. Na agenda econômica desta sexta-feira destaque para o IGP-M no Brasil, PIB do 4T da Alemanha e dados de gastos e renda pessoal e índice de sentimento do consumidor nos EUA.
