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- Nesta segunda-feira, as bolsas da Europa fecharam em baixa, com os investidores atentos às tensões sino-americanas e ao avanço da pandemia em vários países
- Já nos Estados Unidos, os índices das bolsas de NY avançaram à espera do anúncio de um novo pacote de estímulo que pode totalizar US$ 1 trilhão
- Aqui no Brasil, além de acompanhar a tendência do mercado acionário americano, novos sinais de retomada da economia chinesa ajudaram a impulsionar o Ibovespa. O dólar, por sua vez, recuou 0,92%
- Na agenda econômica desta terça-feira, destaque para a divulgação dos dados do Caged aqui no Brasil. No exterior será conhecida a confiança do consumidor nos EUA
Nesta segunda-feira, as bolsas da Europa fecharam em baixa, com os investidores atentos às tensões sino-americanas e ao avanço da pandemia em vários países. Ainda na região, foi divulgado o índice de sentimento das empresas da Alemanha que registrou um salto a 90,5 pontos em julho, acima do esperado, mas esse dado não foi suficiente para impulsionar os mercados acionários.
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Já nos Estados Unidos, os índices das bolsas de Nova York avançaram à espera do anúncio de um novo pacote de estímulo que pode totalizar US$ 1 trilhão.
Aqui no Brasil, a sessão também foi positiva para o Ibovespa. Além de acompanhar a tendência do mercado acionário americano, novos sinais de retomada da economia chinesa ajudaram a sustentar os ganhos, sobretudo de ações ligadas a commodities metálicas, uma vez que o país asiático é um dos principais parceiros do Brasil. Ao término do pregão, o índice tinha alta de 2,05% aos 104.477 pontos com giro financeiro de R$ 28,5 bilhões. O dólar, por sua vez, recuou 0,92% e fechou cotado aos R$ 5,16/US$.
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Na agenda econômica desta terça-feira, destaque para a divulgação dos dados do Caged aqui no Brasil. No exterior será conhecida a confiança do consumidor nos EUA.
Economia
Pesquisa Focus
Mais uma vez, observou-se mais otimismo sobre as perspectivas para o PIB de 2020 na pesquisa Focus, com estimativas de consenso aumentando pela quarta semana consecutiva, para -5,77%. Na frente da inflação, houve outro corte nas previsões para 2020, principalmente devido ao IPCA-15 de julho, significativamente menor, divulgado na última sexta-feira. Certamente, apesar do BBI ainda não alterar a previsão para a inflação do IPCA no ano-2020, agora é considerado mais provável um corte nas estimativas da taxa Selic para o ano de 2020 para 2,00% (de 2,25% anteriormente) em função da atividade econômica ainda fraca, juntamente com inflação atual baixa – de fato, não se pode descartar que o Banco Central do Brasil já reduza a taxa Selic para 2,00% na próxima reunião, em 5 de agosto.
Setores em Foco
Bancos
As tendências de receita (resultado líquido de intermediação financeira e tarifas) devem ser os destaques negativos; números melhores esperados no 2S20 devem aliviar as preocupações dos investidores. O controle de custos provavelmente será uma característica positiva durante o 2T20.
Nossa visão: O Banco do Brasil e o Itaú devem apresentar os melhores resultados entre os bancos de grande porte de nossa cobertura; O Santander Brasil é o provável retardatário. ROEs devem ficar entre 11,5% e 13,1% no 2T20. Exceto pelo Itaú, as despesas de provisionamento podem subir ou permanecer inalteradas, preparando as bases para maior inadimplência pela frente (com previsão de pico no 1T21).