Apesar do alívio em relação à possível paralisação da economia americana, os juros médios e longos dos Treasuries voltaram a subir na sessão desta quarta-feira (27), pressionados por novas falas de dirigente do FED – de que as taxas podem ainda não ter chegado ao pico – bem como pelas surpreendentes altas nas encomendas de bens duráveis nos EUA, que sugerem que a economia segue resiliente e desafiando a meta inflacionária.
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Em meio a este contínuo cenário de baixo apetite por risco global, as bolsas da Europa encerraram o dia em queda, enquanto em Nova York, os índices tiveram sinais mistos. Entre as commodities, após a alta de 0,59% do minério de ferro nesta madrugada na China, o petróleo Brent subiu quase 3% na sessão, após queda de estoques nos EUA reforçar apreensões sobre as condições do mercado no contexto de oferta restrita.
No Brasil, apoiado pelo avanço do petróleo e do minério de ferro, pela melhora no lucro industrial da China e novos estímulos do governo chinês, o Ibovespa interrompeu a sequência negativa de 4 pregões. O principal índice da B3 subiu 0,12% aos 114.327 pontos, com giro financeiro de R$ 22,7 bilhões. No câmbio, o dólar avançou 1,22% frente ao real, cotado a R$ 5,05. Já nos juros, os receios em relação ao cenário fiscal e avanço dos Treasuries influenciaram novamente o comportamento na curva local, que apresentou alta em todos os principais vencimento
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