A última sessão da semana foi de apetite ao risco nos mercados globais, com dado de inflação nos EUA em linha com o previsto. O índice PCE, que serve de referência para a meta perseguida pelo Fed, avançou 0,16% na variação mensal em junho, em linha com o consenso da Bloomberg (+0,2%).
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Na variação anual, o PCE desacelerou de 3,82% para 2,97%, também dentro do previsto, enquanto o núcleo do indicador teve avanço de 4,1% na variação anual de junho. Neste ambiente, as bolsas de Nova York subiram, com destaque para as ações de tecnologia.
No Brasil, a sessão começou com novos indicadores econômicos. O IGP-M teve deve deflação de 0,72% em julho, em linha com as estimativas de mercado, chegando a deflação de 7,7% em 12 meses. Em seguida, foi conhecida a taxa de desemprego, que ficou em 8,0% no trimestre encerrado em junho, segundo a PNAD. O resultado ficou abaixo da previsão de 8,2%.
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Os dados em geral reforçam um quadro benigno para a inflação e um mercado de trabalho ainda aquecido. Apesar desta leitura, a bolsa teve desempenho tímido, encerrando a sessão com leve ganho de 0,16%, aos 120.187 pontos e giro financeiro de R$ 19 bilhões. Na semana, a bolsa ficou estável. Nos demais mercados, o dólar encerrou o dia em queda de 0,6%, aos R$ 4,73 e os juros futuros tiveram desempenho misto.
Para a semana que vem, o grande destaque fica por conta da decisão de política monetária no Brasil, na quarta-feira, para qual estimamos corte de 0,5 p.p. na Selic.
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