Nesta quinta-feira, as bolsas europeias fecharam sem direção única, depois que o Banco Central Europeu buscou conter as expectativas para aumento dos juros ao manter inalterada sua política monetária na reunião de hoje. Já nos Estados Unidos, os balanços corporativos sólidos ajudaram as bolsas de Nova York a deixarem em segundo plano a primeira leitura do PIB dos EUA no terceiro trimestre, que apontou para desaceleração da maior economia do planeta. Com isso, os índices acionários fecharam em alta, com S&P 500 e Nasdaq renovando máximas históricas de fechamento.
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Aqui no Brasil, os ativos domésticos seguiram pressionados pela percepção de que o quadro fiscal continua se deteriorando, em meio à falta de avanço da PEC dos Precatórios, cuja votação foi mais uma vez adiada na Câmara, agora para a próxima semana. Além disso, o IGP-M de outubro superou o teto das estimativas dando continuidade a preocupação com o ritmo de inflação.
Os juros futuros terminaram a sessão em alta, pressionados pela indicação do Copom de que pode levar a Selic para terreno ainda mais contracionista ao fim do ciclo de aperto e pelos ruídos fiscais. A exceção foram os de curtíssimo prazo, que caíram, em ajuste à decisão de elevar a Selic em 1,5 ponto, e não em 1,75 ponto, que era a aposta majoritária na curva ontem. Nesse cenário, o Ibovespa fechou em baixa de 0,62% aos 105.705 pontos. E o dólar à vista fechou com alta de 1,26% cotado aos R$ 5,62.
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Para amanhã, os investidores devem digerir os resultados de Petrobras e Vale, que divulgam seus balanços após o fechamento do pregão.