O agravamento da pandemia tirou o fôlego do tradicional rali de fim de ano dos mercados acionários. Na Europa, onde a variante Ômicron avança rapidamente, as bolsas da Europa fecharam em sua maioria em queda. A bolsa de Londres, no entanto, encerrou o pregão em alta, após ter ficado dois dias consecutivos fechada por conta de feriado prolongado de Natal.
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Mesmo que estudos preliminares tenham apontado chance de menor gravidade da variante Ômicron, o fato de que há alta consistente no número de casos em vários países apoia a cautela. Nesse ambiente, os índices acionários em Nova York não seguiram um viés único.
Aqui no Brasil, a sessão foi de alta volatilidade e baixa liquidez típica de fim de ano. Ao término do pregão, o Ibovespa tinha queda 0,72% aos 104.107 pontos. O giro financeiro, como nas duas últimas sessões, permaneceu enfraquecido: R$ 15,3 bilhões no pregão de hoje. O dólar, por sua vez, avançou 0,95% cotado aos R$ 5,69.
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Em termos de dados econômicos, hoje foi divulgado o IGP-M, que avançou 0,87% em dezembro, após alta de 0,02% em novembro. O resultado ficou acima da mediana das estimativas que indicava alta de 0,74%. No ano, a inflação acumulada é de 17,74%, também acima da mediana, de 17,63%.
No mercado de juros futuros, os DIs fecharam em alta generalizada, com o câmbio pressionado, o IGP-M acima do previsto e as incertezas sobre o quadro fiscal. Na agenda econômica local desta quinta-feira será conhecido o resultado do setor público consolidado. Nos EUA, saem os dados semanais de auxílio desemprego.