As bolsas europeias encerraram a sessão desta segunda-feira em alta, após caírem até 4% na última sexta-feira. Nos EUA, o dia também foi de ganhos. No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo fecharam em alta de cerca de 2%, após terem despencado na semana passada. No Brasil, o Ibovespa pegou carona com os índices de NY e também fechou no campo positivo. Ao final do pregão, o principal índice da bolsa brasileira fechou aos 102.814 pontos, com alta de 0,58% e giro financeiro de R$ 28 bilhões. Dentre os setores, destaque para os papeis com maior liquidez como setor de bancos e também papeis ligados a commodities como as ações da Petrobras e as ações do setor de siderurgia e mineração também beneficiadas pela alta do preço do minério de ferro na China na madrugada (+6,83%, cotado a US$ 103,27/tonelada).
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A recuperação dos ativos hoje foi resultado de uma leitura menos pessimista sobre os efeitos da nova variante do coronavírus. O discurso do presidente americano descartando por ora a necessidade de ampliar restrições de viagens a outros países por conta do surgimento da nova cepa também impulsionou os negócios. Enquanto isso, o dólar, que seguiu em alta praticamente por toda a sessão de negócios, apontava a cautela do investidor com o cenário fiscal no Brasil, descolando-se de moedas pares.
Ao final da sessão, o dólar vs. real encerrou com alta de 0,25%, cotado a R$ 5,61. Na agenda
desta terça-feira, destaque para a Pnad Contínua com a taxa de desemprego e os dados do CAGED.
Nos EUA, estão programados discursos do presidente do Fed, Jerome Powell e da secretaria do
Tesouro, Janet Yellen, no Comitê bancário do Senado.
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