A última sessão do semestre foi de alta para as bolsas no exterior, a partir de dados benignos de inflação.
Na Europa, os índices de ações subiram após a pesquisa da Eurostat mostrar que a taxa anual do CPI
(índice de inflação ao consumidor) da zona do euro desacelerou em junho, com o núcleo ficando abaixo
do que era esperado pelo mercado.
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O otimismo também foi percebido nos índices de Nova York, que subiram após o PCE (gastos com consumo) avançar 3,8% na variação anual em maio, desacelerando em relação ao mês anterior (4,3%), ficando dentro das estimativas, enquanto o núcleo da inflação ficou pouco abaixo das estimativas.
No Brasil, a redução dos preços da gasolina, anunciada pela Petrobras, aumentou o alívio no cenário de inflação e juros, mas penalizou o desempenho de suas ações e pressionou o Ibovespa. No fim dos negócios, o principal índice da bolsa brasileira tinha leve queda de 0,25%, aos 118.087 pontos e giro financeiro de R$ 32,7 bilhões.
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Com este fechamento, o Ibovespa interrompeu uma sequência de nove semanas consecutivas de alta, acumulando leve recuo de 0,75% na semana. No mês de junho, a bolsa teve boa valorização, de 9%, encerrando o 1o semestre do ano com ganhos de 7,6%.
No câmbio, a sessão foi de queda para o dólar, de 1,2%, aos R$ 4,79, com a moeda americana recuando 9,3% no acumulado do ano.