A última sessão do mês foi positiva para os principais mercados. Na Europa, o índice de preços ao
consumidor (CPI), da Zona do Euro, mostrou recuo em novembro além das expectativas e contribuiu para o maior apetite ao risco. Nos EUA, a sessão caminhava para um dia negativo, após a revisão para cima na segunda leitura do PIB do 3T22.
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Entretanto, os mercados viraram para o positivo na esteira das falas de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, que indicou que o ritmo de alta de juros já pode desacelerar na reunião de dezembro, porém reforçou que os juros ao final do ciclo podem ir além do que inicialmente se previa. Assim, os principais índices encerraram em alta com destaque para o Nasdaq que subiu mais de 4%.
Aqui no Brasil, pela manhã foi conhecida a taxa de desemprego no trimestre findo em outubro, que ficou em 8,3%, no menor nível desde 2015. Com o viés positivo do exterior, e na espera de indicações de nomes para o novo governo, bem como com a expectativa de desidratação no texto da PEC de Transição, o Ibovespa encerrou na máxima, em alta de 1,42% aos 112.486 pontos e giro financeiro de R$ 40 bilhões. Com a alta de hoje o Ibovespa reduziu a queda acumulada no mês e encerrou novembro em -3,06%, com avanço de 7,31% em 2022.
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Entre os destaques positivos, a Petrobras esteve entre as principais altas da sessão em resposta ao desempenho positivo do petróleo no dia de hoje. No câmbio, o maior apetite ao risco levou a mais um dia de depreciação do dólar frente ao real, que ao final era cotado aos R$ 5,20 com queda de 1,63%. Com isso, o dólar encerrou o mês com leve apreciação em 0,69%. Sem a pressão cambial, o dia foi novamente de alívio na curva a termo, porém com ajustes modestos se comparados aos movimentos da véspera. Para a próxima quinta-feira destaque para a leitura do PIB do 3T22 no Brasil com expectativa de crescimento de 0,5% no período.