No exterior, os investidores continuaram repercutindo a ata do Federal Reserve ontem. Segundo o documento, dirigentes consideram antecipar o ciclo de aumento de juros, em meio à confluência de recuperação econômica forte com inflação em alta.
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O documento mostrou ainda que alguns membros do BC dos EUA defendem uma redução do balanço patrimonial, logo após a elevação da taxa básica. A guinada hawkish do BC americano desencadeou uma cautela generalizada nos mercados acionários globais. Assim, as bolsas na Europa encerraram em queda firme nesta quinta-feira, interrompendo uma sequência de três pregões positivos.
Nos Estados Unidos, as bolsas voltaram a recuar, em dia de volatilidade, com os investidores também digerindo a ata mais dura do Fed.
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No mercado de commodities, o dia foi de bom desempenho para os preços do petróleo e do minério de ferro. Já no Brasil, os investidores começaram o dia avaliando os dados da produção industrial de novembro.
O indicador caiu 0,2% na variação mensal, após queda de 0,6% em outubro. Este resultado veio abaixo do consenso (+ 0,2% na variação mensal), sendo o 6o mês consecutivo apresentando valores negativos.
Em uma base anual, uma queda de 4,4% (vs. -7,8% no mês anterior) foi postada desta vez. Para o Ibovespa, o dia foi de recuperação. Apesar da incerteza sobre a política em ano de eleições, com reflexos no cenário macroeconômico, os descontos que se acumularam na B3 favoreceram a busca por ações. Assim, o Ibovespa encerrou aos 101.561 pontos, com alta de 0,55% e giro financeiro de R$ 31 bilhões.
Dentre os papeis, destaque positivo para a Vale e para os grandes bancos como Itaú e Banco do Brasil. O dólar vs. real, por sua vez, encerrou
em queda de 0,56%, cotado aos R$ 5,68/US$. Na agenda desta sexta-feira, destaque para a divulgação do relatório Payroll com os dados do mercado de trabalho americano referentes ao último mês do ano de 2021.
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