Nesta sexta-feira, foi divulgado o IPCA de setembro, que mostrou avanço mensal de 1,16%, abaixo
da mediana das estimativas de 1,25%. A leitura ajudou na redução dos prêmios da curva de juros e
abriu espaço para forte alta do Ibovespa. A busca por risco por aqui ainda ganhou reforço da China,
onde os mercados voltaram a operar hoje, depois de feriado de sete dias, e com númerosanimadores de atividade econômica.
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Neste ambiente, as ações de siderúrgicas e de mineradoras avançaram seguindo a elevação de mais de 5% do minério de ferro na volta da China do feriado. As ações de Shoppings e Varejo também subiram beneficiadas por esse movimento na curva de juros.
Ao término do pregão, o Ibovespa tinha alta de 2,03% aos 112.833 pontos, enquanto o dólar fechou
próximo da estabilidade (-0,02%), aos R$ 5,51. A preocupação com a inflação à frente limitou a queda, mas a moeda americana também oscilou por causa das avaliações diante dos resultados mistos do payroll. A geração de vagas fraca (194 mil ante previsão de 500 mil) veio acompanhada de revisão para cima no resultado do mês anterior, além de queda da taxa de desemprego e alta do salário médio por hora.
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Assim, levando em consideração um recuo importante da taxa de desemprego, a expectativa é que o banco central norte-americano mantenha os planos de início de retirada de estímulos monetários na reunião de novembro. Assim, em Nova York, as bolsas variaram sem uma direção definida ao longo do pregão e acabaram fechando no campo negativo.
Os mercados acionários da Europa também fecharam sem um viés único. O quadro por lá foi de
volatilidade, com as bolsas alternando perdas e ganhos, em dia de agenda local modesta. Na agenda econômica local da próxima semana, serão divulgados os últimos indicadores de atividade de agosto.
No exterior, as atenções estarão voltadas para a divulgação dos dados de inflação de setembro nos Estados Unidos e na China.
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