

O mês de abril começou como terminou o mês de março, com maior aversão ao risco e preocupação crescente com os impactos do coronavírus.
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O mês de abril começou como terminou o mês de março, com maior aversão ao risco e preocupação crescente com os impactos do coronavírus.
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A percepção de que a pandemia está ainda piorando, principalmente nos Estados Unidos, conduziu mais uma vez os mercados acionários para o território negativo.
O temor sobre uma recessão mais profunda, com maiores impactos no emprego, também alimentou o clima de cautela. Nem mesmo o resultado da pesquisa ADP, informando o fechamento de 27 mil vagas no setor privado norte-americano, menos que o saldo negativo previsto de 125 mil, foi suficiente para amenizar as preocupações.
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No fim, os mercados da Europa, nos Estados Unidos encerraram com quedas acentuadas. No Brasil, não foi diferente e o Ibovespa encerrou o dia em baixa de 2,81%, aos 70.967 pontos. O giro financeiro somou R$ 21,7 bilhões. No câmbio, mais uma vez, o dólar fechou em alta, com ganhos de 1,27%, aos R$ 5,26/US$.
A crise atual aumentou riscos, incertezas e deteriorou a visibilidade. Em um cenário como esse, os bancos naturalmente se tornam mais seletivos e cautelosos, a fim de preservar o próprio sistema financeiro.
Como visto em outros países, em condições difíceis, as linhas de crédito subsidiadas ou aquelas diretamente apoiadas pelo governo são ferramentas importantes para proteger o sistema e permitir que a liquidez flua do sistema financeiro para a economia real.
No Brasil, uma medida nesse sentido já foi anunciada, os R$ 20 bilhões por dois meses (total de R$ 40 bilhões) para os bancos financiarem a folha de pagamento de pequenas e médias empresas. Dependendo da piora da situação, não ignoraríamos a possibilidade de ter outras linhas e medidas na mesma direção.
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