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Como os Fiagros devem reduzir a distância entre o agro e a Bolsa

O agronegócio possui apenas 10,8% de peso no Ibovespa, mas o setor representa quase 30% do PIB brasileiro

Por Daniel Rocha

21/06/2022 | 10:36 Atualização: 21/06/2022 | 10:36

O Fiagro deve impulsionar a entrada do agronegócio na Bolsa. (Foto: Envato Elements)
O Fiagro deve impulsionar a entrada do agronegócio na Bolsa. (Foto: Envato Elements)

O agronegócio tem um peso importante na economia brasileira. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP), o setor representa 27,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Apesar da relevância, o agro tem baixa participação no mundo dos investimentos.

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As companhias ligadas ao setor representam apenas 10,8% da composição do Ibovespa, enquanto os bancos lideram com quase 20% de representatividade no índice. No entanto, segundo especialistas, os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) devem facilitar a entrada do agronegócio no mercado financeiro e podem mudar esse cenário.

Na Bolsa de valores brasileira não há um setor específico para as companhias do agronegócio. Para chegar até o percentual de composição do principal índice da B3, a DOC Investimentos, escritório vinculado ao Banco BTG Pactual, selecionou as empresas presentes no Ibovespa, nas quais suas atividades estão direta ou indiretamente ligadas ao agronegócio.

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A partir desta avaliação, nove companhias foram selecionadas: JBS (JBSS3), BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3), SLC Agrícola (SLCE3), Cosan (CSAN3), Ambev (ABEV3), Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3). Após esse processo, a plataforma TC/Economatica conseguiu dividir por segmentos a composição do índice. O resultado mostrou que o grupo representa cerca de 10,8% da composição do IBOV e fica atrás apenas dos setores de “exploração, refino e distribuição” e dos “bancos”, que correspondem a 15,24% e 19,6%, respectivamente.

As empresas do agronegócio presentes no Ibovespa:

Nome
Retorno da ação no acumulado do ano
SLC Agricola (SLCE3) 31,9%
Minerva (BEEF3) 23,9%
JBS (JBSS3) -11,4%
Cosan (CSAN3) -13,2%
Ambev (ABEV3) -15,3%
Suzano (SUZB3) -16,5%
Klabin (KLBN11) -19%
Marfrig (MRFG3) -40,2%
BRF (BRFS3) -44,8%
Fonte: Geovano Ceratti, sócio da DOC Investimentos, e Broadcast/*Retorno do acumulado até o dia 20/06/2022

Para Felipe Paletta, sócio da Monett, plataforma de investimentos, apesar do setor ser o terceiro com maior representatividade, o percentual ainda é considerado baixo diante da importância do agronegócio para a economia brasileira. “Se a gente for olhar nos últimos 30 anos, o setor foi o único da economia brasileira que apresentou ganhos de produtividade e isso possibilitou uma certa resiliência do PIB brasileiro mesmo diante de tantas dificuldades”, avalia Paletta.

De acordo com os dados da Cepea, o PIB do agronegócio aumentou 8,36% no ano passado. O crescimento foi responsável por expandir a participação do setor no PIB brasileiro para 27,4%, a maior desde 2004 quando a sua representatividade era de 27,53%.

Mas uma das razões para a diferença entre a atuação do agronegócio na economia “real” e no mercado de capitais é que ainda há grandes empresas nacionais e internacionais, como a Cargill, com capital fechado. Segundo Geovano Ceratti, mestre em agronegócio pela Universidade Estadual do Kansas (KSU), nos Estados Unidos, e sócio da DOC Investimentos, esses players buscam outras formas de financiamento sem a necessidade de abrir capital.

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A captação de recursos dessas empresas acontece por meio da emissão CRIs, CRAs, debêntures e até por meio de bancos internacionais. “São empresas que ainda não viram a vantagem de abrir capital porque ainda têm o interesse de manter o negócio dentro da família”, explica Ceratti.

No entanto, quando a taxa de juros no Brasil estava a 2% a.a, entre os anos de 2020 e 2021, algumas companhias decidiram seguir em frente em direção ao mercado financeiro e abriram capital na Bolsa de valores. Foi o caso da Boa Safra (SOJA3) que realizou a sua a Oferta Pública de Ações (IPO) no primeiro semestre do ano passado.

Segundo Marino Colpo, CEO da Boa Safra, na época de abertura de capital, o último IPO de uma empresa ligado ao agronegócio tinha acontecido há cerca de 13 anos, o que ilustra ainda mais a distância entre o setor e o mercado financeiro. “Quando fomos fazer o IPO, muitos gestores e bancos de investimentos disseram que o brasileiro e que a Bolsa não gostavam de agro”, relembra Colpo.

No entanto, de acordo com o CEO, com um ano de listagem na Bolsa, o número de acionistas pessoas físicas cresceu expressivamente. No período de lançamento das ações, a Boa Safra contava com 14 mil investidores pessoa física. Já no último mês de abril, esse número chegou ao patamar de 43 mil “sócios”.

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“Isso me mostra que o investidor ao contrário do mercado tem um grande interesse pelo agronegócio. Acredito que se deve ao histórico de resiliência do setor (em épocas de crise). O investidor sabe da vantagem competitiva do agronegócio no mercado”, destaca Colpo.

Por isso, Ceratti acredita que a tendência é que novas companhias do setor sigam o mesmo caminho. “Só não está ocorrendo esse processo no atual momento em função da alta taxa de juros. Com a Selic a 13,25% ao ano, o investidor está preferindo investimentos de renda fixa”, avalia.

A importância dos Fiagros

Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) tentam replicar o sucesso dos fundos imobiliário (FIIs) e foram disponibilizados em agosto do ano passado na B3. Além de ser mais uma opção de investimento, os analistas acreditam que os Fiagros podem contribuir para a entrada de novos players do agro no mercado de capitais.

Na avaliação de Mucio Mattos, sócio e head de crédito da Vectis, isso pode acontecer porque há uma a perspectiva de popularização dos fundos. Dessa forma, as empresas ligadas ao agronegócio terão acesso a uma estrutura de capital mais adequada para o seu ciclo de negócios. Essa característica vai permitir de forma mais sustentável o crescimento da empresa e, até mesmo, atingir um porte viável para a realização de um IPO.

No entanto, esse não é o único motivo. “Os Fiagros, em geral, nos seus processos de investimentos, devem demandar das empresas uma maior profissionalização e governança, o que por sua vez faz com que as mesmas ao longo do tempo estejam mais aptas a um processo de abertura de capital”, afirma Mattos.

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Além disso, a dinâmica do setor será mais conhecida pelos investidores. “Os investidores passarão a conhecer melhor as empresas que serão selecionadas de forma criteriosa pelos gestores e que possuem maior propensão para abertura de capital no futuro”, destaca Mattos.

Como o produto ainda está em fase inicial, Colpo afirma que, neste primeiro momento, os Fiagros devem atender a necessidade de crédito que há dentro do setor. Mas com o amadurecimento e popularização entre os investidores, ele acredita que os fundos devem ser utilizados para o financiamento de outras necessidades do agronegócio. “O Fiagro deve iniciar muito forte no crédito. Hoje, o agricultor e a indústria demandam crédito. Mas em um segundo momento, os Fiagos devem vir muito forte em logística para o agro”, projeta Colpo.

É o caso do fundo híbrido composto por um Fiagro e um CRA lançado pela Boa Safra (SOJA3), em parceria com a Suno, no fim do último mês de abril.  A previsão é que produto possa ter um montante inicial de investimento de R$ 100 milhões e rentabilidade de CDI + 3%. Com isso, o fundo deve facilitar o financiamento da compra da semente de soja para os produtores rurais e antecipar o capital de giro para a companhia.

“A gente quer financiar os nossos clientes por meio do Fiagro e os cotistas vão receber os juros da venda a prazo (de semente de sojas) aos nossos clientes”, explica Colpo. O início da venda das cotas aos investidores deve acontecer no início de agosto.

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