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Gol (GOLL4) prevê prejuízo de R$ 1,80 por ação no 2º trimestre

A estimativa de Prejuízo por Ação Depositária Americana (LPADS) é de aproximadamente US$ 0,751

Gol (GOLL4) prevê prejuízo de R$ 1,80 por ação no 2º trimestre
Gol vê prejuízo no segundo semestre da empresa. Foto: Fabio Motta/Estadão
  • A receita unitária de passageiros (PRASK) esperada para o segundo trimestre é maior em aproximadamente 50%, comparada ao mesmo período do ano anterior
  • A alavancagem financeira da empresa aérea medida pelo indicador dívida líquida/ Ebitda foi de aproximadamente 10 vezes ao fim de junho (8,4 vezes em IFRS-16)

Por Luísa Laval – A Gol divulgou há pouco projeções para o segundo trimestre de 2022, em que estima Prejuízo por Ação (LPA) e Prejuízo por Ação Depositária Americana (LPADS) de aproximadamente R$ 1,801 e US$ 0,751, respectivamente. A companhia também diz que a margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no trimestre está estimada em aproximadamente 10%.

A receita unitária de passageiros (PRASK) esperada para o segundo trimestre é maior em aproximadamente 50% quando comparada ao mesmo período do ano anterior impulsionada pela forte recuperação de viagens corporativas nas malhas domésticas e regionais da Gol e a retomada de viagens de lazer na malha internacional da companhia.

A receita da Smiles foi maior em 48% em comparação ao mesmo período de 2019 com um crescimento na base de clientes de 25% ante igual trimestre de 2021. A receita unitária total (RASK) deverá apresentar crescimento de 40% no mesmo período.

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O custo unitário ex-combustível (CASK ex-combustível) deverá reduzir aproximadamente 40%, comparativamente ao segundo trimestre do ano anterior, principalmente devido ao aumento de produtividade (utilização de aeronaves e eficiência operacional) e apreciação da moeda brasileira versus o dólar norte-americano no período.

Ao mesmo tempo, os custos unitários com combustíveis (CASK Combustível) deverão apresentar aumento de 73% comparativamente ao segundo trimestre de 2021, impactado pelo aumento do preço médio do querosene de aviação (QAV) em aproximadamente 80%, parcialmente compensado por uma redução de aproximadamente 6% no consumo de combustível por hora operada devido a maior parcela da frota composta pelas aeronaves 737-MAX.

A alavancagem financeira da empresa aérea medida pelo indicador dívida líquida/ Ebitda foi de aproximadamente 10 vezes ao fim de junho (8,4 vezes na norma IFRS-16). A liquidez total no final do trimestre está estimada em R$ 3,6 bilhões.

As projeções consideram os valores de R$ 6,10 do preço médio do combustível por litro e taxa média de câmbio de R$ 4,83 no trimestre.

A demanda total (RPK) deve registrar aumento perto de 100% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a capacidade total (ASK) deve crescer cerca de 125%, e a capacidade total medida pela quantidade assentos deve aumentar aproximadamente 130%.

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