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- A Goldman Sachs manteve a recomendação de compra para a Petrobras (PETR3;PETR4), depois da divulgação de dados positivos de produção no terceiro trimestre.
- A possibilidade de interferência política na estatal, porém, continua sendo um fator de risco para a companhia, segundo a instituição.
A Goldman Sachs decidiu manter a recomendação de compra para as ações da Petrobras (PETR3;PETR4), após a companhia divulgar na quinta-feira (26) o seu relatório de produção e vendas do terceiro trimestre. A instituição destacou a produção de 2.318 de barris de petróleo por dia (Mbpd) no período, um aumento de 10% tanto na comparação anual, quanto com relação ao trimestre anterior. A possibilidade de interferência política na estatal continua sendo um fator de risco para o banco.
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“Destacamos o forte desempenho operacional da Petrobras no 3T, que corrobora com a nossa expectativa de um trimestre forte para a companhia. Nós atualmente estamos 16% acima do consenso da Bloomberg no nível de Ebitda, o que acreditamos que poderia ser parcialmente atribuído à produção mais forte do que o esperado”, apontou o relatório da Goldman Sachs.
A instituição ressaltou que permanece com posição de compra para a Petrobras e que considera baixos os riscos de queda das ações da companhia, cenário que é percebido por alguns investidores em razão da abordagem intervencionista na política de preços e uma elevada alocação de investimentos para energias renováveis.
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“Nossa classificação é de compra para a Petrobras, com preços-alvos baseados em 3,3x 12m-fwd EV/EBITDA”, informou a Goldman Sachs. As metas de preço de 12 meses para PETR3 e PETR4 são de R$ 46,60 e R$ 42,40, respectivamente. “Os principais riscos para nossa tese de investimento incluem preços do Brent abaixo do esperado; valorização do Real; produção abaixo do esperado; e interferência do governo”, conclui a instituição.