A EQI Research projeta que o Ibovespa alcançará 160 mil pontos em 2024, patamar 21% superior ao nível atual. Conforme relatório da casa de análise, a projeção está entre 10% e 15% acima do consenso de mercado.
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Nesta semana, publicamos esta matéria mostrando que as corretoras revelam apostas ambiciosas para a Bolsa no ano que vem. O Santander previu a mesma marca para o principal índice da bolsa. O Bradesco BBI chegou próximo, com estimativa de 157 mil pontos ao fim do próximo ano.
“Após um 2023 bastante desigual, com uma subida forte da bolsa a partir de novembro, cremos que as forças impulsionadoras desse efeito de consolidação ao longo de 2024, sendo a principal delas a mudança de expectativas sobre a tendência dos juros americanos”, diz o documento assinado pelo analista CNPI Luis Fernando Moran.
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Para a EQI, o comportamento do Ibovespa “cheio” em 2024 continuará a depender de seis ações-chave: Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC3), Banco do Brasil (BBAS3) e B3 (B3SA3). Somados, esses papéis representam 44% do total do principal índice da bolsa brasileira.
Embora considere que as estimativas consensuais de crescimento de lucros para estas ações sejam bastante tímidas, Moran avalia que, dada a ampla liquidez, elas são porta de entrada tanto para investidores estrangeiros como para fundos institucionais locais.
A EQI estabeleceu três cenários: um otimista, um base e um pessimista, envolvendo múltiplos preço-lucro alvo para o índice e taxas de juros reais de longo prazo no Brasil, apropriadas a cada um deles.
O melhor cenário é o de 160 mil pontos, em que estaria negociando a múltiplos abaixo de sua média histórica (P/L de 9,7x). No cenário pessimista, haveria uma queda potencial dos níveis atuais em 19%.
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Para o próximo ano, a casa faz um avanço na exposição ao risco em suas indicações entre papéis de peso do Ibovespa.
Já sobre onde os investidores devem evitar fazer posição, a EQI entende que as exportações chinesas de aço estão subindo mês a mês e fazem estragos consideráveis na indústria siderúrgica global.
Portanto, a recomendação é ficar longe de ações, como Usiminas, CSN e Gerdau. Para a casa, empresas que dependem de fornecedores da indústria automobilística local também vão enfrentar um cenário muito difícil nos próximos anos. Portanto, a recomendação é evitar ações como Iochpe-Maxion, Tupy, Romi e Mahle Metal Leve.