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Ibovespa aos 160 mil pontos? Entenda o otimismo do Santander com a Bolsa em 2024

Banco vê continuidade do "bull market" no mercado brasileiro e elenca fatores que podem jogar a favor do Ibov

Ibovespa aos 160 mil pontos? Entenda o otimismo do Santander com a Bolsa em 2024
Foto: Amanda Perobelli/Reuters
  • O Santander divulgou nesta segunda-feira (18) seu relatório com projeções para a Bolsa de Valores em 2024, com uma visão bastante otimista para as ações brasileiras no próximo ano
  • A projeção do time de research do banco é que o Ibovespa alcance os 160 mil pontos ao fim de 2024
  • Queda de juros no Brasil e nos EUA, além de valuations ainda atrativos na Bolsa, devem jogar a favor do "bull market"

O Santander divulgou nesta segunda-feira (18) seu relatório com projeções para a Bolsa de Valores em 2024, com uma visão bastante otimista para as ações brasileiras no próximo ano. A projeção do time de research do banco é que o Ibovespa alcance os 160 mil pontos ao fim de 2024, uma alta potencial de 15% frente aos atuais 130 mil pontos – que já são um recorde histórico do índice.

Leia também: Itaú BBA se mostra otimista com o Ibovespa em 2024; veja projeção

No documento, Aline de Souza Cardoso, Luane Fontes e Guilherme Bellizzin Motta destacam que as ações brasileiras viveram um “bull market” desde junho de 2023, na esteira do início do ciclo de queda da taxa de juros no País. O Ibovespa subiu e atualmente é negociado em seu maior patamar da história, superando aqueles 130,7 mil pontos de junho de 2021. Ainda assim, o time do Santander vê espaço para uma recuperação ainda mais forte.

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A projeção dos 160 mil pontos ao final de 2024 é baseada em alguns fatores. A continuidade do ciclo de queda de juros no Brasil, o aumento da possibilidade de que o banco central dos Estados Unidos comece a reduzir os juros por lá em 2024, a melhora dos lucros das empresas brasileiras e os valuations ainda atrativos das ações.

“Apesar da recuperação, os valuations continuam atrativos. O IBOV agora está sendo negociado a 8x o preço/lucro futuro, ainda um padrão abaixo da média de 15 anos”, diz o relatório.

Os analistas destacam ainda que o posicionamento em ações dos principais hedge funds do País ainda não estão “significativamente” alocados em ações.

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